Projeto que realoca recursos é aprovado após esclarecimentos do executivo

por admin última modificação 08/03/2018 21h30
Prefeito Beto Faria e secretário de Administração, Finanças e Orçamento participaram de reunião das comissões técnicas da Câmara

Após o executivo municipal ter prestado informações acerca de diversos itens, vereadores canoinhenses aprovaram por unanimidade e, em segundo turno, projeto de lei nᵒ121/2013 que abre crédito adicional no orçamento, anula, suplementa e realoca recursos na ordem de R$ 2,8 milhões para diversas secretarias e fundações municipais.

A matéria foi colocada na pauta de segunda-feira, 16, a pedido do líder governista na Câmara, vereador Bene Carvalho (PMDB).

Durante a sessão, vereadora Cris Arrabar (PT) se manifestou favorável à aprovação alegando ter sido contemplada com as explicações apresentadas na reunião das comissões técnicas. “Todas as minhas dúvidas foram sanadas”, disse.

Na semana passada, ela se absteve da votação que havia apreciado a matéria em primeiro turno. Ainda admitiu, naquela ocasião, que tinha dificuldades para compreender textos contidos em projetos encaminhados pelo executivo. “Não tenho vergonha de dizer, mas não consigo decifrar tantas siglas e números, ainda mais quando vem tudo misturado”, falou.

Prefeito Beto Faria (PMDB) e secretário municipal de Administração, Finanças e Orçamento, Argos José Burgardt participaram da reunião das comissões minutos antes da sessão. Nela, segundo informou o presidente da Câmara, vereador Renato Pike (PR), ficou acertado de que os projetos que não vierem fracionados ou, divididos por secretaria, terão de ser explicados item por item pelos técnicos da prefeitura. “Terão de se fazer presentes nos encontros das comissões e só será votado àquilo que não deixar dúvidas”, completou.

Também na semana passada, vereador Paulo Glinski (PSD) havia classificado este mesmo projeto como sendo uma “salada de frutas”. Cobrou, naquela oportunidade, mais responsabilidade por parte das pessoas que haviam escrito o texto. “Colocaram o prefeito e a Câmara numa situação delicada”, afirmou.

Ainda quando do debate do projeto em primeiro turno, Glinski mencionou trecho do projeto que anula R$ 22 mil do total de até R$ 92 mil que seriam utilizados na compra do automóvel do gabinete do prefeito. “Estão tentando corrigir aquilo que fizeram de errado lá atrás”, lamentou.

 

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