Coronel Mário solicita medidas para preservar trabalho de artesãos de Canoinhas

por admin última modificação 08/03/2018 21h07
Vereador teve apoio de colegas ao pedir adequações para a comercialização de produtos artesanais

Os vereadores de Canoinhas discutiram nesta segunda-feira (17) sobre o trabalho dos artesãos do município. O assunto foi trazido à sessão pelo requerimento escrito pelo edil Coronel Mário Erzinger (PR), que encaminha ofício ao prefeito Beto Passos (PSD) e à secretária de Planejamento, Viviane Collares, solicitando o cadastramento dos artesãos que desejam utilizar o calçadão para expor seus produtos; a melhoria da limpeza do local; a fiscalização para que somente artesãos cadastrados utilizem o espaço e um estudo para que seja realizada a cobertura do local. Erzinger relatou que fez o requerimento após ouvir problemas narrados pela própria categoria, dentre eles a falta de uma fiscalização para averiguar se estão sendo vendidos também produtos remanufaturados, tornando injusta a concorrência e fugindo do propósito.

Aproveitando a oportunidade, o vereador lembrou ainda de Lei aprovada em 2011, que disponibilizava o Largo da Igreja Matriz aos artesãos por um dia na semana, preferencialmente aos sábados. Neste sentido, Erzinger sugeriu ainda a cobertura deste local, tema discutido ainda durante sua aprovação. Zenici Dreher (PR) enalteceu a importância do texto e da criação de estratégias de valorização de pessoas da região que apresentam esses artesanatos, “porque com a globalização, muitos produtos perderam a qualidade, e se não houver estratégias de âmbito local, isso vai se perdendo com o tempo.” Segundo o vereador Paulo Glinski (PSD), é preciso seguir o objetivo da Lei aprovada em 2011: “permitir que artesãos tenham um local para expor produtos.” Glinski ainda mencionou a importância da divulgação da potencialidade do município e da região, que ocorre com a exposição de produtos artesanais.

O líder do Governo na Câmara ainda aproveitou para falar sobre o Largo, que era uma rua, cujo fechamento se deu justamente para que servisse, entre outras coisas, para a execução de atividades como a comercialização de produtos artesanais. Mas, de acordo com ele, o fechamento ainda não ocorreu. Telma Bley (PMDB), por sua vez, frisou que deve-se lutar por este espaço para a comunidade, pois este foi o intuito quando a rua foi fechada. Norma Pereira (PSDB) concordou e trouxe ainda a importância de um local para que os produtores possam ascender, como ocorreu com alguns membros do Núcleo da Mulher. “Essas feiras são oportunidades para as pessoas mostrarem o que sabem fazer e compreender o que as pessoas querem. De elas se aperfeiçoarem e crescerem”, destacou.

Camila Lima (PMDB) falou sobre a importância de a comunidade participar de debates deste tipo. “De repente a gente comenta sobre artesanato, mas é questão de trabalho, emprego e renda. Diz respeito à toda a sociedade”, salientou.

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