Coronel Mário propõe convênio entre poder executivo e curso de Medicina Veterinária para a castração de animais de rua

por admin última modificação 08/03/2018 21h06
Vereador relatou que cooperação pode diminuir custos dos procedimentos cirúrgicos

Em indicação apresentada na sessão desta terça-feira, 01º, o edil Coronel Mário Erzinger (PR) propôs a criação de um convênio entre o poder executivo municipal e o curso de Medicina Veterinária da Universidade do Contestado (UnC) para a castração de animais de rua. Segundo o edil, uma profissional da área lhe informou que, atualmente, uma castração cirúrgica custa entre R$400 e R$500 em uma clínica particular. Para o vereador, um convênio entre prefeitura e universidade poderia diminuir os custos dos procedimentos e trazer uma solução a longo prazo à população de animais de rua do município. “Eu acredito que o curso de Medicina Veterinária da UnC poderia criar um convênio de cooperação técnica, para diminuir a futura população de cães de rua [...] O custo baixaria bastante para fazer a castração de parte desses animais”, relatou.

            Segundo Mário, o valor para arcar com as castrações por meio de clínicas particulares representaria um grande montante para o município. No entanto, ele acredita que seja necessário instaurar políticas públicas que ofereçam uma solução à questão. “Nós vamos ter um problema de saúde pública se nenhuma ação efetiva for tomada”, comentou.

            A vereadora Telma Bley (PMDB) parabenizou o edil pela indicação e relatou que a instauração de um convênio entre prefeitura e universidade já foi debatida em outras ocasiões, porém não foi concretizada devido aos custos dos procedimentos. Segundo ela, o Centro de Zoonoses municipal conta com apenas um médico veterinário, o que torna inviável a castração em massa.

            A vereadora acredita que a implementação de uma “casa de passagem” seria a solução ideal para diminuir a população de animais de rua. Segundo Telma, o local seria destinado ao tratamento e acolhimento dos animais até a adoção. Já a vereadora Camila Lima (PMDB) teme que o abrigo se torne “um depósito de animais”: “Muitas pessoas não querem mais adotar [...] A gente deveria fazer uma forte campanha sobre a adoção consciente, para fazer o controle populacional desses animais”, afirmou.

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