“O local escolhido é o ideal?”, questiona Sudoski sobre construção da ETE no Campo D’Água Verde

por admin última modificação 08/03/2018 20h47
Vereador diz que moradores querem garantias que o odor será neutralizado e sugere visita em cidades que já contam espaço destinado ao tratamento do esgoto

O possível ‘mau cheiro’ que será originado através da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), do sistema de esgotamento sanitário de Canoinhas, a ser construída no distrito do Campo D’Água Verde voltou a ser debatido na Câmara Municipal durante a sessão ordinária de segunda-feira, 06.

Com o lançamento do edital de licitação para a obra orçada em mais de R$ 8,73 milhões, feito pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), na semana passada, quem demonstrou preocupação desta vez foi o vereador Wilmar Sudoski (PSD). “O local escolhido é o ideal?”, questionou.

Há menos de um mês, o assunto já havia sido levantado pelo vereador Renato Pike (PR).

Pelo projeto, segundo Sudoski, a estrutura será edificada a menos de 300 metros de uma área residencial, e isso tem divido opiniões entre os moradores do local. “Sei que as licenças ambientais foram liberadas para que a obra acontecesse lá, mas será que não tínhamos outras opções?”, indagou, ao relatar que a comunidade está apreensiva com o odor gerado durante o processo de tratamento do esgoto.

De acordo com vereador, é preciso ter certeza que o odor será neutralizado e oferecer essa garantia aos moradores. Por esse motivo é que ele apresentou requerimentos direcionados ao prefeito Beto Faria (PMDB) e ao gestor de Saneamento, Frederico Valdir Ecker, no qual sugere que sejam realizadas ao menos duas visitas a municípios que já contam com a ETE. “Para conhecer, ver o funcionamento e termos noção do que teremos que fazer aqui a fim de contar com a operacionalidade do sistema, sem oferecer riscos à população”, justificou.

A ETE atenderá aproximadamente 8,9 mil habitantes diretamente, que terão o esgoto tratado a partir da rede coletora que está sendo assentada em 56 ruas do município, numa extensão de 47 mil metros lineares. Depois de pronta, Canoinhas contará com cobertura de 17% de sua população urbana com esgoto tratado.

Sua estrutura será pré-fabricada e estará apta a tratar uma vazão de 40 litros por segundo de esgoto. O recurso para a obra está sendo viabilizado por linha de financiamento obtida pela Casan junto a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Fiscalização

Ainda sobre o assentamento da rede coletora de esgoto na cidade, vereador Wilmar Sudoski (PSD) ocupou expediente para solicitar uma maior fiscalização dos trabalhos por parte da municipalidade.

Por meio de requerimento, inclusive, sugeriu que o prefeito Beto Faria (PMDB) determine que dois funcionários acompanhem, em tempo integral, os serviços executados pela empresa Itajui. O objetivo, segundo ele, é verificar se o assentamento da tubulação está ocorrendo de forma correta e se a reconstrução das calçadas está sedo feita no mesmo nível do piso anterior.

 

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