Legislativo derruba outros dois vetos do prefeito municipal

por admin última modificação 08/03/2018 21h19
Vereadores lamentaram a atitude do executivo e informaram que vão cobrar o cumprimento das Leis após a promulgação

Os vereadores derrubaram por unanimidade, na noite de segunda-feira (13), outros dois vetos do prefeito municipal Leoberto Weinert (PMDB), a projetos de origem do legislativo. Na semana passada, a Câmara Municipal já havia rejeitado outros três vetos. Documento informando a extinção dos vetos será encaminhado ao executivo municipal que terá, após o recebimento dele, um prazo de 48 horas para promulgar os projetos. Caso contrário, a promulgação será feita pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Glinski (PSD).

Entre as matérias que tiveram o veto rejeitado estava a que dispunha sobre o “Teste da orelhinha”, de autoria do vereador Alexey Sachweh (PPS). O governo municipal justificou o veto dizendo que já existe uma Lei Federal que garante o benefício. O vereador autor lamentou o veto, afirmou que pretendia apenas adequá-la a realidade local e que vai cobrar o cumprimento da Lei após a promulgação. “Seria um investimento de apenas R$ 13 mil na compra do equipamento que realiza os exames. Valor este relativamente baixo se considerarmos a importância do beneficio para a constatação dos problemas auditivos em crianças recém nascidas. Além disso, o teste iria garantir o atendimento de todas as camadas sociais”, defendeu Sachweh.

O outro projeto que teve o veto derrubado foi o de autoria do vereador Beto Passos (PT) que “Denomina de Adão Tadra Laatsch” a ponte sobre o Rio Canoinhas e liga os distritos de Marcilio Dias e São Cristóvão, em Três Barras. Para o autor da matéria, o veto foi um desrespeito a história do homem que foi um exemplo de moralidade na vida pública. “Quiseram denegrir a imagem de uma pessoa que dedicou grande parte da sua vida as causas públicas e honrou com muita dignidade seus mandatos como vereador, vice-prefeito e prefeito em exercício de Canoinhas”, afirmou.

Assim que a matéria for promulgada, segundo informou o vereador presidente Paulo Glinski, o governo do Estado será comunicado oficialmente de que a ponte tem sim um nome. Um terceiro veto, ao projeto que “Cede espaço público aos moto-taxi” foi retirado de pauta. A iniciativa ocorreu após informações de que o prédio, situado na praça Lauro Muller, na Rua Vidal Ramos, já havia sido demolido.

 

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