Alexey propõe criação de abatedouro municipal

por admin última modificação 08/03/2018 20h49
Iniciativa iria beneficiar principalmente os pequenos e médios produtores rurais do município, diz vereador
 

Com o objetivo de beneficiar principalmente os pequenos e médios produtores rurais do município de Canoinhas, o vereador Alexey Sachweh (PPS) apresentou proposta para a criação de um abatedouro municipal no distrito de Marcílio Dias. A idéia, segundo o vereador, é que o governo do município firme convênio com o Centro de Educação Profissional Vidal Ramos a fim de que o projeto possa ser colocado em prática.  

Há aproximadamente cinco anos, o Cedup Vidal Ramos trabalha na construção de seu próprio matadouro, porém, vem encontrando dificuldades financeiras para a conclusão da obra. Para o vereador, o suporte financeiro do município seria a peça essencial para que o abatedouro local pudesse entrar em operação.

Com a efetivação do convênio, o abate de bovinos, suínos e ovinos, que inicialmente seria restrito apenas aos animais criados no próprio Cedup, poderia também ser estendido aos lotes de animais pertencentes aos agricultores do município. “Além disso, seria uma maneira de inserirmos os estudantes da unidade de ensino e até universitários do curso de Medicina Veterinária da UnC nesse processo”, frisou.

A falta de um local próprio para o abate, processamento e armazenamento de produtos de origem animal tem ocasionado muitas dificuldades aos produtores rurais. Para Sachweh, o abatedouro municipal, além de trazer segurança e comodidade aos pecuaristas, também impulsionaria a comercialização da carne em nível municipal e até regional. “Passando pelo processo industrial e pelas verificações sanitárias, os produtos passariam a contar com o selo de inspeção municipal (SIM) e o selo de inspeção estadual (SIE) e a sua comercialização ficaria autorizada”, alerto.

O vereador Paulo Glinski (DEM) elogiou a proposta do colega e disse que a intensa fiscalização por parte da Cidasc, apesar de justa e necessária, beneficia apenas os grandes produtores. “Hoje, na sua propriedade, o pequeno produtor está impedido de abater uma cabeça de gado até para o consumo da sua própria família”, explicou.

 

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