Agentes comunitários de saúde buscam o pagamento do piso nacional

por admin última modificação 08/03/2018 20h48
Renato Pike se reuniu com profissionais do Campo da Água Verde e Cohab 1; Nova reunião terá a presença do prefeito municipal
Profissionais do programa de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Canoinhas estão pleiteando o cumprimento do pagamento do piso salarial nacional por parte da prefeitura. A remuneração atual está aquém dos R$ 950 mensais assegurados a cada agente de saúde pelo Ministério da Saúde.
Portaria nᵒ260 de 21 de fevereiro de 2013, assinada pelo ministro Alexandre Rocha Santos Padilha, garantiu o reajuste e também os efeitos financeiros retroativos a janeiro deste ano. Os valores, conforme a Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), já foram repassados aos municípios brasileiros em 19 de fevereiro.
Atualmente, os 40 profissionais canoinhenses recebem salário mensal bruto de R$ 678 e mais auxílio alimentação no valor de R$ 80. Outra queixa dos agentes comunitários de saúde diz respeito ao não pagamento da insalubridade. Alguns dizem que pretendem buscar o benefício na justiça.
A situação foi levada até o presidente da Câmara, Renato Pike (PR). Na manhã de segunda-feira (04), o vereador participou de duas reuniões com os profissionais. A secretária adjunta da pasta de Saúde, Ângela Damaso da Silveira, também se fez presente.
O primeiro encontro reuniu agentes comunitários que atuam nas equipes do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) do distrito do Campo da Água Verde. O segundo foi com os profissionais que integram o programa ESF da Cohab 1.
Nova reunião será agendada em breve para tratar das reivindicações. Porém, desta vez, com a participação do prefeito municipal Beto Faria e dos secretários municipal de Saúde e de Administração, Finanças e Orçamento, respectivamente, Telma Regina Bley e Argos José Burgardt.
A ideia, segundo Pike, é reunir representantes de cada uma das cinco equipes de ACS com os administradores do município visando debater as possibilidades financeira, orçamentária e legal do ajuste dos salários. “É uma profissão árdua, que necessita dedicação e muito amor à causa. Só estes motivos já credenciariam os agentes comunitários a receber o que determina o Ministério da Saúde. No entanto, nem sempre a vontade prevalece na administração pública. Uma análise criteriosa precisa ser feita antes de qualquer decisão para ver, inclusive, se estes profissionais não perderiam algum benefício já adquirido com a readequação”, disse.

 

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