“Esse é o momento de reivindicar por melhorias”, clama Sudoski, ao citar problemas com obras de saneamento

por admin última modificação 08/03/2018 20h46
Presidente da Câmara ressalta que é o momento de cobrar, pois logo a empresa deixa a cidade e a responsabilidade recairá sobre Município

As obras de saneamento que vêm sendo realizadas em Canoinhas não estão sendo totalmente satisfatórias, uma vez que várias delas já precisaram ser refeitas e muitos cidadãos relatam problemas. E este descontentamento foi tema do requerimento nº 160/17, de autoria do presidente da Câmara e Vereadores, o edil Wilmar Sudoski (PSD). Ele quer que seja encaminhado ofício ao prefeito Beto Passos, solicitando saber quando vence o contrato da Empresa Itajuí com o município, além de cópia do contrato; cópia das notificações realizadas contra a Empresa; se há previsão de nomeação de um Diretor de Saneamento e que o município designe uma pessoa com conhecimentos técnicos para fiscalizar as obras realizadas pela Itajuí e fazer uma vistoria rua por rua para avaliar problemas como calçadas mal feitas, bocas de lobo não fechadas e ruas mal acabadas.

A vereadora Norma Pereira (PSDB) sugere que sejam inseridas informações sobre quais são as responsabilidades e a data do vencimento, por exemplo, “porque a gente sabe que a Casan pode notificar a empresa que fez o trabalho.” Ela lembra que os problemas não aparecem agora, mas que posteriormente isso pode ocorrer, justamente quando a empresa não estiver mais na cidade, ficando a responsabilidade com o Município.

O edil Paulo Glinski (PSD) também frisou a importância deste requerimento, sugerindo também um pedido de cópia das notificações que já foram encaminhadas pelos setores de planejamento e de saneamento e pela Casan, para que a Casa tenha acesso. Ele lembrou que desde o início os trabalhos não foram satisfatórios, utilizando um exemplo pessoal para ilustrar os problemas. ”Na frente da minha casa eles fizeram três vezes a mesma calçada e não ficou bom ainda”, contou.  Glinski ainda trouxe à discussão o fato de que há temor de que os defeitos sejam ainda maiores em locais invisíveis à população, como as tubulações, por exemplo, que ficam debaixo da terra.

Outro assunto ligado a este tema, lembrado pelo vereador Coronel Mário Erzinger (PR), veio a calhar na discussão: a adequação dos imóveis aos novos padrões de calçadas, que pode ser solicitada pelos proprietários, para que se adequem à nova legislação municipal, para evitar que novas obras tenham que ser realizadas.

Autor do texto, Sudoski frisou que “daqui a pouco essa empresa vai desativar seu endereço e vai pra outro trabalho, em outro lugar.” Lembrou ainda que no contrato ficou definido um período de carência, dentro do qual a empresa Itajuí deve refazer as obras mal feitas. O presidente da Casa pediu atenção à cobrança que, por direito, os cidadãos devem fazer. Disse que somente com a reivindicação é que os trabalhos serão refeitos e que os canoinhenses devem exigir e cobrar. O segundo ponto destacado por Sudoski foi a necessidade de o município designar um profissional com conhecimentos técnicos para fiscalizar as obras, “porque tem boca de lobo tampada com areia e cal e está se desfazendo.” De acordo com ele, esse requerimento foi criado justamente para não sobrar para os cofres públicos.

A vereadora Telma Bley (PMDB) também deu seu parecer positivo ao requerimento, adicionando a sugestão de que se contrate um fiscalizador isento de vínculos com a empresa e com os engenheiros. “Quando empresa fica muito tempo em um município, ela cria muitos vínculos com os engenheiros e fiscais. Assim não há fiscalização séria, que realmente funcione”, disse ela, que ainda relatou que já se deparou com obras que continham muita infiltração e que, mesmo assim, os engenheiros davam o aval para que a obra seguisse adiante.

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