“A saúde não pode esperar”, dispara Glinski sobre falta de medicamentos e cancelamento de serviços

por admin última modificação 08/03/2018 20h45
Vereador critica atitude do governo municipal e diz que população está sendo penalizada pelo resultado das urnas

As constantes queixas de pacientes sobre a falta de medicamentos na Farmácia do SUS, inclusive os básicos, além do cancelamento de consultas, exames e até de cirurgias logo após a eleição municipal, repercutiram durante a sessão ordinária da Câmara, na noite de terça-feira, 11.

Vereador Paulo Glinski (PSD) lamentou e criticou a decisão tomada pela administração municipal. “As pessoas têm sido informadas de que alguns serviços de saúde deixaram de ser oferecidos e que só voltarão ao normal no próximo mandato”, repudiou.

Segundo ele, atitudes como essa mostram que a população está sendo penalizada em virtude do resultado das urnas. “Até esses dias vendiam esse governo como sendo o melhor do mundo. E agora, o que aconteceu? Quer dizer que perderam a eleição e não tem mais nada? A saúde não pode esperar”, observou.

Glinski pediu que a Câmara faça levantamento das reclamações já trazidas aos vereadores e também sobre as postadas recentemente nas redes sociais, para que então depois possa protocolar denúncias no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público.

Ao ainda dizer que a população está acima dos interesses políticos, o vereador mandou um recado aos governantes do município. “Se o problema for falta de dinheiro, sugiro que mandem embora meia dúzia de pessoas que só serviam para segurar bandeiras e afrontar adversários nas ruas e esquinas da cidade. Fazendo isso, vão sobrar recursos para muitas coisas, inclusive para a compra de remédios”, disparou.

O vereador também afirmou, que é obrigação dos servidores municipais, atender bem a população enquanto estiverem ocupando os cargos. “Se houver qualquer desrespeito com o povo, quero ser o primeiro a denunciar. Falar nome e até mostrar foto de alguns com o adesivo do ‘eu já sabia’. Claro que eu já sei que eles vão ganhar a conta, mas enquanto isso não acontece vão ter que trabalhar”, alfinetou.

Já o vereador Gilmar Martins, o Gil Baiano (PR), classificou como desumana a forma pela qual as pessoas que procuram os serviços de saúde vem sendo atendidas. “O ser humano não pode pagar pela perda de um mandato”, lamentou.


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